sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Comer Rezar Amar!!!! Ah, como eu queria ser a Elizabeth Gilbert...





No mesmo dia da estréia assisti ao filme “Comer Rezar Amar”, confesso que não li o livro (sempre fiquei com a ideia de ser mais um chato auto-ajuda), mas a história é bem interessante ou pelo menos serve para distrair numa sexta-feira chuvosa.

O roteiro é bem conhecido, uma americana, Elizabeth Gilbert (Julia Roberts), entediada por ser rica, bem-sucedida e ter um marido bonitão e apaixonado resolve abandonar tudo em busca do prazer perdido. Não entendo muito bem esta parte, o filme pinta uma protagonista como uma sofredora, mas isso é sofrimento?! Enfim, continuando, ela resolve viajar pelo mundo em busca de uma aventura. O roteiro; Itália, Índia e Bali.

Chegando à Itália Elizabeth experimenta a maravilhosa comida italiana. A essa altura do campeonato já foi me dando uma água na boca, tanto que quando acabou o filme fugi direto para o Spoleto comer uma “pasta” (tudo bem, não é exatamente um bom exemplo de cozinha italiana, mas deu para enganar o estômago, com um pouco mais de abstração e criatividade dava para até se imaginar na Itália, quem não tem cão caça com gato, oras!). Na Índia sua missão era rezar (parte mais chata do filme, será que é necessário sofrer tanto para alcançar a espiritualidade?). Em Bali encontra o antigo e desdentado guru, e, finalmente, ama o “tudo de bom” brasileiro Felipe (Javier Bardem).

Apesar de um pouco extenso e em alguns momentos tedioso demais “Comer Rezar Amar” é um ótimo entretenimento. Não espere uma visão do tipo “National Geographic” dos países que a protagonista visita, o filme se rende a todos os estereótipos possíveis dos tipos italianos, indianos e brasileiro. Mas, afinal, é ficção e não um documentário. Mesmo assim, “Comer Rezar Amar” tem bons momentos, as paisagens são lindas, desde dos países que visita como também dos homens que encontra, ai, ai, Javier Bardem... Aliais, por falar em Javier Bardem, mesmo falando um português “macarrônico” (trocadilho infame, já que estamos falando de cozinha italiana) ele é o melhor do filme, um charme. A trilha sonora é um show à parte, bom ouvir numa produção americana bossa nova cantada por pai e filha, João Gilberto e Bebel Gilberto.

Outra grande vantagem do filme é usar a protagonista como inspiração. Comer eu já fiz, fui ao Spoleto, apesar de ser agnóstica quando dormir vou rezar agora só vai ficar faltando acordar com um bonitão como o Javier Bardem, quem sabe, milagres acontecem.

Ao final, fiquei com a sensação que a protagonista da história aproveitou o melhor do trinômio comer, rezar e amar; comeu comida italiana, rezou no modelo indiano e finalmente, amou um brasileiro! Esperta essa Elizabeth Gilbert, não?!




Mariana

13 comentários:

  1. Pô Mari...

    Javier Bardem? Bonitão? Nessa foto ele tá com maior cara de pinguço! Pra encontrar o seu "Felipe" basta procurar em qualquer boteco de esquina por aqui... =P

    Sério agora Mari, com toda a certeza você encontra caras muito melhores (e mais sóbrios) do que o Javier Bardem!

    ;-)

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  2. Adorei seu inocente comentário, minha Florzinha. Voce foi tão sincera quando admitiu não ter lido o livro! Eu, como voce fui assisti a estréia do filme. Mas diferentemente de você, eu não gostei. O livro é tudo! E o filme, bem... deixou MUITO a desejar. Te recomento ler. Se te interessar eu o tenho em E-book.
    Estou te seguindo por este meu novo blog - !"O Kalanga Shoes", Visite também o www.kalangabrazil.blogspot.com

    Beijos da Kalanga

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  3. Hahahaha, fala sério, Rodrigo, nunca percebi o Javier com cara de pinguço... Mesmo assim eu acho ele um charme, faz meu tipo. De qualquer maneira como frequentadora assídua da Lapa, acho que será mais fácil encontrar um pinguço para chamar de meu... Outro dia um pinguço me pediu em casamento, uma pena que era muito velho e definitivamente não tinha nenhuma semelhança com o Javier.

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  4. Kalanga, talvez entre na minha imensa lista de livros este título, quando tiver tempo gostaria de ler. Mas acho que quando lemos um livro que vira filme, temos sempre a sensação que a nossa leitura foi melhor, talvez porque lendo nós é que somos diretores e criamos nossas próprias imagens. Bom, aí é uma questão de gosto pessoal.
    Gostei do seu blog, já estou seguindo, também sou viciada em sapatos, principalmente saltos altos.

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  5. Hummm... "best seller" é de matar!!!
    Não li. Nã vou ler...
    Não vi o filme... mas sei do que se trata... e no filme ela não reza na India, ela medita; o que é bem diferente, mas o preconceito das religiões ocidentais não permite admitir...

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  6. Acho que a gente deve ver o filme até para que possa ter bases para criticar. Como diz aquele velho ditado: "Eu destruo meus inimigos quando faço deles meus amigos." Quando disse rezar em vez de meditar quis utilizar o termo que o filme dá. Também não acho que seja propriamente um preconceito, rezar pode ter vários sentidos que não somente o católico, pode ser de súplicas religiosas, por exemplo, que cabe bem no contexto da história.

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  7. Desculpe-me, Mariana. Não é nada pessoal eu apenas tenho uma grande resistência à cultura americana que acham soberana... por outro lado sou bastante espiritalizada, independente de religião.
    PAZ!

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  8. Foi só brincadeira Mari... =)

    Não acho que o Javier tenha cara de pinguço, per se, mas essa foto realmente não foi das melhores dele.

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  9. Eu ainda não vi o filme, mas confesso que sempre fico feliz com o lançamento de longas cujos protagonistas são pessoas mais velhas.

    Hoje em dia, há por aí uma enxurrada de filmes que exploram o universo das menininhas de 20 e as mulheres mais velhas são geralmente as 'mães', como se a maternidade resumisse o universo da mulher de 40 ou mais.

    Como eu disse, eu ainda não vi o filme, mas me pareceu bem interessante justamente por explorar os sentimentos e descobertas de uma mulher mais madura.


    Por fim, nada contra o Javier, mas poderiam ter feito teste entre atores brasileiros para interpretar o brasileiro. A J. Roberts já segura a bilheteria sozinha! Sem contar, que teria fila de bons atores igualmente "charmosos" para dar vida para o Felipe.

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  10. Concordo com você, Jacque, acho que as mocinhas dos filmes estão muito novinhas. Sobre o papel masculino do filme, também acho que poderia ser de um ator brasileiro, pelo menos não ia fazer feio na pronúncia do português. Canditados para o papel de Felipe não faltam, eu tenho duas sugestões; Rodrigo Lombardi (ai.. ai) ou então Wagner Moura (ai..ai..ai..).

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  11. Eu ainda não vi o filme, mas concordo com vocês meninas poderiam ter escolhido um ator brasileiro, minha sugestão: Malvino Salvador (o que é aquele homem? rs) ou Rodrigo Hilbert (Fernanda Lima, oh mulher de sorte, chega a ser irritante...rsrs).

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  12. Boa sugestão, Bele, mas eu acho que o Rodrigo Hilbert (ai, ai...) é muito novo para o papel, o Felipe é mais maduro. O Malvino Salvador também é muito bom, como dizem meus alunos, "um moreno da cor do pecado..."

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  13. Poxa, até concordo que poderiam ter colocado um brasileiro pra fazer o papel do Felipe, mas os únicos com certo reconhecimento internacional são o Rodrigo Santoro (nada a ver né, fala sério...) e o Wagner Moura, que é um excelente ator, mas é um sex simbol artificial, produzido pela mídia nacional. Enfim, acho que olhando pelo lado dos produtores, não ia rolar nenhum brasileiro.
    Talvez o Banderas rolasse no papel, acho que ele tem mais charme do que o Bardem, mas o estigma de pistoleiro mexicano pesa contra ele. Bem, podiam pelo menos fazer a barba do Bardem e deixar ele com cara de sóbrio...

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