domingo, 8 de abril de 2012


DANÇA DE SALÃO

 


Eu comecei a fazer dança de salão recentemente e me apaixonei! Aqueles minutinhos em que estou ali fazem com que eu me desligue do resto do mundo e pense só nos passos que eu tenho que dar ou na música que está tocando. É uma excelente terapia contra o estresse!


Pode soar meio demodé o que eu vou escrever, mas que realmente me encantou foi o clima, tão incomum (e até antiquado) em que homens e mulheres se complementam como parceiros num mesmo objetivo: dançar. O homem é o cavalheiro, enquanto a mulher é a dama - nem cachorra, nem piriguete - dama! Os toques são sutis e envolvem mãos dadas e troca de olhares.  O homem conduz e uma condução eficiente envolve delicadeza, pois a mulher não pode ser jogada de qualquer forma nos movimentos, mas sinalizada sobre o próximo passo.



Acredito no feminismo e em suas conquistas, no entanto, muitas mulheres ficaram, ao longo dos anos, tão preocupadas em provar que eram iguais aos homens, que esqueceram a importância da diferença. Não existe demérito em gerar um filho ou em ter outros hormônios além da testosterona. A dança me lembrou isso. O homem conduz, mas sem a mulher, não existe dança. Ambos precisam estar em harmonia e cientes de seus papéis e somente assim, o salão se ilumina com o brilho do casal.

Além de tudo, a dança de salão pode ser muito sexy e envolvente, quando há química entre o casal. Sem desmerecer quem vai até o chão nos bailes funks, mas não sabem o poder de uma troca de olhares bem dada!  Fiquem com um exemplo:

Filme "Vem dançar"


Jacqueline (futura dançarina)

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